O New York Times destacou a carreira do músico Jorge Drexler em vista de seu último trabalho

Para sua nova obra chamada "Tinta y tiempo", criada inteiramente durante a pandemia e na qual o artista percorre as diferentes etapas do amor, o uruguaio Jorge Drexler foi entrevistado pelo proeminente crítico musical Jon Pareles e fez a primeira página da versão digital do New York Times.

A publicação destacou sua arte como compositor, relacionando a meticulosidade de suas composições com sua formação médica. "Comecei a perceber que havia algo no modo como eu estava encarando as coisas que era estranho, ou meu". Percebi que estava olhando para as relações humanas do lado biológico ou científico, e comecei a fundi-las nas canções", disse ele em uma entrevista ao jornal americano.

A entrevista, realizada em sua casa e estúdio musical em Madri, propôs uma viagem através de diferentes sinfonias que demonstram como a música conecta diferentes cantos do mundo, uma visão que o uruguaio encarna em seus mais de trinta anos de experiência.

A música de Drexler é folclórica e rock alternativo, influenciada por gêneros tradicionais uruguaios como o candombe, murga, milonga e tango. Além disso, sua música acrescenta os estilos de bossa nova, pop, jazz e música eletrônica.

Com vários prêmios, além do Oscar em 2005 por sua canção "Al otro lado del río" para o filme uruguaio "Diarios de Motocicleta", em seus mais de 30 anos acumulou numerosas indicações e prêmios no Grammy Latino, Gardel Awards, Mtv Latin Awards e Premios de la Música de (Espanha), entre outros.

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