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O Uruguai se projeta na BIOSPAIN 2025 como um centro biotecnológico na América Latina
Com startups científicas de referência, centros de inovação e uma estratégia nacional orientada para o conhecimento, o Uruguai chega à BIOSPAIN 2025 com a convicção de se consolidar como um centro biotecnológico na América Latina.
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De 7 a 9 de outubro, a Fira de Barcelona se tornará o epicentro da biotecnologia mundial com a realização da BIOSPAIN 2025, a feira mais importante do setor na Espanha. Lá, com a ajuda da Uruguay XXI, o país participará com um espaço próprio, onde se reunirão startups de base científica com reconhecimento internacional, instituições pioneiras e aceleradoras de inovação que refletem a vitalidade de um ecossistema em plena expansão.
Essa presença responde a uma estratégia nacional de inserção em cadeias de valor globais, que busca promover investimentos, inovação e alianças estratégicas a partir de um ambiente confiável e competitivo.
“O talento, a estabilidade institucional e a aposta na ciência e na inovação nos posicionam como um hub emergente na América Latina”, destacou Cristina Montero, especialista em atração de investimentos da Uruguay XXI.
Startups que marcam o caminho
Entre os protagonistas estará a Guska, startup fundada em 2024 pelos virologistas Gonzalo Moratorio e Pilar Moreno, reconhecidos por sua liderança científica durante a pandemia da COVID-19. Sua proposta é desenvolver uma nova geração de terapias contra o câncer a partir de vírus oncolíticos, capazes de destruir células tumorais sem danificar as saudáveis. A empresa trabalha com vírus de RNA, o que oferece maiores níveis de segurança, e combina sua pesquisa com inteligência artificial desenvolvida em conjunto com a empresa uruguaia Marvik. A Guska já captou financiamento internacional e foi destaque em programas de inovação em Boston e MassBio, onde seu potencial foi reconhecido por referências globais da indústria.
Também estará presente a Cryosmetics, startup fundada pela Dra. Vanesa Piattoni. Sua missão é transformar a indústria cosmética por meio da inovação em produtos 100% naturais e da modulação do microbioma da pele, um campo de pesquisa de crescente interesse em todo o mundo.
Incubada no Instituto Pasteur de Montevidéu, a empresa está pronta para seu lançamento comercial internacional e a expansão de seu desenvolvimento tecnológico. Este passo estratégico conta com o apoio de uma equipe executiva especializada em áreas-chave: desenvolvimento de mercados, finanças, operações, assuntos regulatórios e profissionais de saúde da pele.
A terceira startup em Barcelona será a Nanogrow Biotech, fundada em 2021 por Nicolás Galmarini e Lucía Vanrell. A empresa desenvolve terapias baseadas em nanoanticorpos capazes de se ligar com alta precisão a vírus, bactérias ou células nocivas, com aplicações tanto na indústria farmacêutica humana quanto veterinária. Recentemente, a Nanogrow venceu a categoria Plataformas de Descoberta de Medicamentos e Terapêuticas no Deep Tech Summit 2025, organizado pela EMERGE Brasil, e também foi reconhecida como a startup mais disruptiva no South Summit Brasil, um dos principais eventos de inovação da América Latina. Essas conquistas fortalecem seu perfil internacional e destacam o papel do Uruguai como um centro de inovação científica com impacto global.
Centros que potencializam a ciência e os negócios
Além das startups, o Uruguai será representado por duas instituições estratégicas na construção do ecossistema de biotecnologia.
O Parque Científico e Tecnológico de Pando, localizado em Canelones, é a primeira iniciativa desse tipo no país e funciona como um espaço de articulação entre a academia, a pesquisa e as empresas. Lá são incubados projetos de base científica, desenvolvidos serviços tecnológicos e fomentadas as ligações com a indústria. Sua contribuição tem sido fundamental para que o Uruguai consolide um polo de ciências da vida com capacidade de competir em escala global.
Por sua vez, o Lab+, aceleradora do Instituto Pasteur de Montevidéu, apoia o crescimento de startups biotecnológicas por meio de mentorias, laboratórios especializados e redes internacionais de pesquisa. Trata-se de uma ponte entre a ciência de excelência e o mercado, que permite transformar projetos científicos em empreendimentos com alto potencial de escalabilidade e inserção internacional.
Um país que se consolida como hub regional
A solidez da biotecnologia no Uruguai se apoia em um ecossistema maduro e diversificado. O país concentra mais de 50 fábricas farmacêuticas — em saúde humana e animal —, um cluster de mais de 20 empresas internacionais que operam como centros regionais de fabricação, comércio e serviços de apoio, e uma atração crescente de empresas de diagnóstico e CROs, como a brasileira DASA e a chinesa BGI. Tudo isso reforça a proposta de valor do Uruguai como destino para investimentos em ciências da vida.
A participação na BIOSPAIN 2025 será, assim, uma plataforma privilegiada para mostrar ao mundo o que o Uruguai tem a oferecer: ciência de ponta, talentos altamente qualificados, startups com visão global e um ambiente institucional estável. Em Barcelona, o país buscará não apenas exibir suas capacidades, mas também abrir novas oportunidades de colaboração, investimento e crescimento.
“O Uruguai oferece um ambiente competitivo, estável e colaborativo para a inovação em ciências da vida. Nossa participação na BIOSPAIN busca reforçar essa mensagem e projetar o país como um parceiro confiável e com visão de futuro”, concluiu Montero.
Com startups que transformam a ciência em soluções, instituições que acompanham o desenvolvimento e uma estratégia nacional clara, o Uruguai chega à BIOSPAIN 2025 para se consolidar como um centro biotecnológico de referência na América Latina.
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