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Delegação avaliou positivamente a presença uruguaia na Expo Osaka e anunciou nova missão oficial
Uruguay XXI e o comissário Benjamín Liberoff apresentaram os resultados da missão de junho, ouviram as avaliações dos participantes e anunciaram a próxima delegação liderada pelo Ministério do Turismo
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Representantes de órgãos públicos, empresas privadas e membros da delegação oficial que viajou ao Japão em junho se reuniram para ouvir e avaliar, em primeira mão, os avanços da presença do Uruguai na Expo Universal Osaka 2025. O encontro foi convocado pela gerência da Marca País do Uruguay XXI e pelo comissário do Uruguai na Expo, Benjamín Liberoff, com o objetivo de compartilhar o balanço do que foi feito e projetar o que está por vir.
Na abertura, o vice-diretor executivo da Uruguay XXI, Martín Mercado, deu as boas-vindas, destacando o valor do evento como ponto de encontro. “Já se passaram quatro meses da Expo e faltam dois. Tem sido uma agenda intensa e diversificada. Estamos interessados em saber como foi a experiência dos que participaram e responder às dúvidas dos que se juntarão a nós nos próximos meses”, disse ele, convidando a um intercâmbio aberto de opiniões e sugestões.
Um balanço repleto de conquistas
A apresentação dos resultados ficou a cargo da gerente da Marca País, Larissa Perdomo, que repassou uma agenda “intensa e diversificada”, que combinou diplomacia, cultura e negócios.
“Muitos de vocês estiveram no Japão, outros não, mas tornaram possíveis esses eventos e reuniões. O Dia Nacional nos permitiu mostrar o Uruguai em todo o seu potencial: desde a cerimônia oficial com autoridades japonesas de alto nível até o espetáculo cultural com Hugo Fattoruso, Albana Barrocas e C1080, que emocionou o público em Osaka”, destacou.
Perdomo detalhou que a delegação — composta por 34 pessoas, metade do setor público e metade do privado — participou de um seminário com 60 empresários japoneses, organizou um coquetel de promoção com carnes e vinhos uruguaios para mais de 20 delegações internacionais e concretizou reuniões estratégicas, como o encontro com a Oji Holdings, investidora florestal no Uruguai.
“Assinamos um acordo com a agência homóloga da Eslovênia e, em Tóquio, realizamos reuniões com a JETRO, o BID e a JICA, ampliando nossas oportunidades de cooperação e negócios”, destacou.
Experiências e resultados
Os depoimentos dos participantes traçaram um balanço positivo. Soledad Martínez, do Ministério das Relações Exteriores, elogiou o trabalho e a qualidade das atividades. “O balanço é 100% positivo e não houve um único comentário negativo no relatório da nossa embaixada”, afirmou.
Do Ministério da Pecuária, Andrés González destacou que a visita gerou um resultado concreto de cooperação em aquicultura. “No estado atual do setor pesqueiro, é uma notícia muito boa”, comemorou.
Waverley Tejera, diretor nacional de Transporte Ferroviário do Ministério dos Transportes e Obras Públicas, destacou a logística. “Conseguimos estabelecer vínculos muito interessantes com diferentes entidades do mundo logístico do Japão, que é uma verdadeira potência, sobretudo por sua eficiência e localização estratégica como porta de entrada para o sudeste asiático”, avaliou.
Tejera destacou a geração de vínculos com autoridades do porto de Osaka, empresas ferroviárias, de transporte e de carga, bem como com órgãos governamentais de Tóquio. Ele ressaltou que esses contatos permitirão ampliar o intercâmbio de informações e abrir oportunidades de cooperação com atores locais. Considerou que este tipo de iniciativas, devido ao seu caráter excepcional, “não devem ser desperdiçadas” e que o país, num quadro de cooperação público-privada, deve aproveitá-las ao máximo. Convidou ainda a todos a se juntarem à próxima missão, convencido de que “pode ser muito benéfica para todos”.
Em nome da televisão pública, Sergio Silvestri valorizou a oportunidade de estar no terreno. “É muito difícil para qualquer meio de comunicação uruguaio se deslocar para um país tão distante. Pudemos ver a Expo ao vivo e vamos produzir um especial sobre o Japão que mostrará o que não foi possível transmitir no momento”, adiantou. “Em especial, quero agradecer à Uruguay XXI por ter possibilitado que a televisão uruguaia, neste caso a televisão pública, estivesse presente”, acrescentou.
Do setor privado, a representante da CASMU destacou que a missão foi fundamental para acelerar projetos estratégicos de inovação em saúde. Ela também apontou que foram estabelecidos contatos com o BID para financiar iniciativas e que foram fortalecidos os laços com empresas uruguaias e japonesas. Ela ressaltou que eventos como a Expo Osaka são valiosos porque permitem estabelecer relações que geram benefícios concretos e oportunidades de cooperação a longo prazo.
Por sua vez, o médico e empresário Andrés Álvarez destacou que a missão se transformou em um trampolim para seus empreendimentos globais na área da saúde. “Graças à Uruguay XXI, abri novas portas no Japão para projetos em biossustentabilidade, inteligência artificial e treinamento médico com realidade virtual. O mais valioso é que essas instâncias geram vínculos reais e oportunidades de trabalho para profissionais uruguaios em um mercado tão exigente como o japonês”, afirmou.
Próxima missão: turismo e irmandade
O encerramento ficou a cargo de Benjamín Liberoff, que reforçou a visão estratégica por trás da presença em Osaka.
“Há uma continuidade histórica em nossa relação com o Japão. Este ano completamos 100 anos de cooperação e nos posicionar na Ásia — onde vive 40% da população mundial — não é um detalhe menor. O pavilhão do Uruguai já ultrapassou os dois milhões de visitantes”, disse ele.
Liberoff anunciou que, de 23 a 27 de setembro, será realizada uma nova missão oficial liderada pela subsecretária de Turismo, Ana Claudia Caram, e pelo prefeito de Canelones, Francisco Legnani. A agenda incluirá atividades de promoção turística e o início do processo de irmandade entre Canelones e Osaka, liderado por Legnani.
“O irmandado é um processo longo, mas fundamental para construir confiança e levar adiante projetos concretos que transcendam a Expo. Não se trata apenas de nos mostrar, mas de deixar laços sólidos que gerem benefícios reais para o país”, concluiu Liberoff.