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O Uruguai consolida seu papel como centro farmacêutico regional na sexta edição do Best Practices in Pharma Supply Chain
O evento contou com a participação do presidente da República e das ministras da Saúde Pública e da Indústria, e reuniu mais de 250 referências, autoridades e empresas líderes que destacaram a competitividade do Uruguai em logística, inovação e talento humano.
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O Uruguai voltou a ocupar um lugar central no mapa da indústria farmacêutica regional com a sexta edição do Best Practices in Pharma Supply Chain, realizado no Criolla Elías Regules. O encontro, organizado pela Uruguay XXI, pelo Instituto Nacional de Logística (INALOG) e pelo grupo Uruguay Pharma Hub — que integra laboratórios como Adium Pharma, AstraZeneca, Boehringer Ingelheim, GSK, MegaLabs, Merck, Pfizer e Roche —, consolidou-se como o principal fórum de intercâmbio do setor no país.
A presença do presidente da República, Yamandú Orsi, e das ministras Cristina Lustemberg (Saúde Pública) e Fernanda Cardona (Indústria, Energia e Mineração) reafirmou o caráter estratégico da atividade, que foi declarada de Interesse Nacional pela Presidência da República.
Inovação, sustentabilidade e talento no centro do debate
Mais de 300 participantes, entre executivos, autoridades regulatórias, operadores logísticos, laboratórios nacionais e internacionais e representantes acadêmicos, analisaram os desafios da cadeia de suprimentos, a incorporação de novas tecnologias, a sustentabilidade e o papel do talento humano em uma indústria em constante transformação.
Um dos painéis mais destacados foi o de liderança feminina na Pharma Supply Chain, com executivas da AstraZeneca, Boehringer Ingelheim, Merck, MegaLabs e Adium, moderado por Magdalena Furtado, da ONU Mulheres, que destacou a crescente participação das mulheres em cargos estratégicos do setor.
Um setor neurálgico em crescimento sustentado
Na abertura, a diretora executiva da Uruguay XXI, Mariana Ferreira, destacou que “a cadeia de suprimentos farmacêutica é um dos motores da economia uruguaia, com mais de US$ 1 bilhão em trânsito e 6.500 empregos diretos e indiretos”. Segundo ela, o Uruguai oferece “um ecossistema sólido, estável e com incentivos adequados para continuar consolidando o país como um centro farmacêutico regional e global”.
O gerente geral da INALOG, Emilio Rivero, explicou que essa posição é fruto de uma estratégia de longo prazo: “As leis de zonas francas, porto livre e aeroporto livre, somadas à infraestrutura e conectividade, permitem que o Uruguai seja hoje um centro de referência para a distribuição regional de medicamentos e vacinas”.
Em nome do grupo Uruguay Pharma Hub, Analía Pazos (Roche) destacou a evolução do encontro desde o seu início. “Seis anos atrás, sonhávamos com um espaço diferente para reunir líderes, autoridades e acadêmicos e compartilhar boas práticas. Hoje, o Uruguai se orgulha de ter um centro logístico inovador, seguro e confiável. Devemos continuar trabalhando em infraestrutura, talento e inovação para nos projetarmos para o mundo”, afirmou.
O impulso oficial ao hub farmacêutico
Para a ministra da Saúde Pública, Cristina Lustemberg, o evento “marca um antes e um depois na integração entre saúde e indústria”. A ministra destacou que o Uruguai conta com um sistema nacional integrado de saúde robusto, embora com desafios que exigem maior investimento. “Apostamos em um salto qualitativo com mais recursos em inovação e tecnologia. E precisamos que os laboratórios acompanhem esse processo, porque somos um país sério, que garante o direito à saúde como política de Estado”, afirmou.
Por sua vez, a ministra da Indústria, Fernanda Cardona, classificou a indústria farmacêutica como “uma indústria absolutamente estratégica para o Uruguai, com um peso de 11% no PIB industrial e de 1% no PIB geral”. Ela destacou que se trata de empregos de qualidade, com alta qualificação e forte presença feminina.
Lustemberg também valorizou a participação feminina. “Hoje vemos mulheres liderando processos de transformação em uma indústria fundamental e o Uruguai não quer ficar para trás em termos de igualdade de gênero”, acrescentou.
Para Cardona, o hub farmacêutico é atualmente uma realidade tangível, que se apoia na segurança jurídica, na robustez institucional e em um talento profissional de referência mundial. “É, além disso, o melhor exemplo de como a articulação público-privada gera resultados de impacto que devemos multiplicar em outras indústrias”, considerou.
Uruguai como destino de investimento
O gerente de Investimentos da Uruguay XXI, Alejandro Ferrari, detalhou as razões pelas quais as multinacionais escolhem o país: “O Uruguai se posiciona como um centro de negócios e inovação com plataformas de distribuição regional, comércio e serviços compartilhados. Oferecemos confiabilidade, transparência, infraestrutura de classe mundial, acesso preferencial aos mercados e um ecossistema de inovação em crescimento”.
Ele também destacou o papel do talento e da estabilidade institucional. “O Uruguai é líder em estabilidade na América Latina e Montevidéu lidera os rankings de qualidade de vida. Nos últimos cinco anos, o país duplicou seu fluxo migratório e mais de 40% dos que chegaram têm ensino superior, o que potencializa ainda mais o capital humano disponível para a indústria”, acrescentou.
Com mais de 100 empresas instaladas, 22 fornecedores especializados, uma produção local próxima a US$ 500 milhões, exportações que ultrapassam US$ 270 milhões e trânsitos de mais de US$ 1 bilhão, o setor farmacêutico uruguaio combina a fabricação de medicamentos, dispositivos médicos e serviços associados. Seu crescimento sustentado nas últimas três décadas o posiciona como um dos pilares da economia do país.
A combinação de infraestrutura, políticas de apoio, talento humano e estabilidade torna o Uruguai um destino atraente para o investimento estrangeiro direto em farmácia e logística. Como resumiu Analía Pazos, “a logística aplicada à saúde é muito mais do que um processo técnico: é melhorar e salvar vidas. E o Uruguai está preparado para liderar esse processo na região e no mundo”.